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Dia 18 - 16/09/2018
Dia da semana: domingo
Local: Amsterdan/Holanda
Hospedagem: Budget Hotel Tourist Inn

Eis que chegou o último dia em Amsterdan, conforme falei nos registros da chegada à capital holandesa,
aqui deixei um pouco de lado a cultura cervejeira, lógico que conheci a Heineken Experience e vários
bares muito bacanas, além de ótimas cervejas, mas eu pretendia aproveitar a proximidade e conhecer as
tais “liberdades” que tanto escuto falar sobre a cidade. Gostei demais, conhecer novas culturas sempre é
enriquecedor, mas saí com uma impressão de que sou meio careta, claro que Amsterdan não se resume à Red Light, e conheci outros bairros, mas não consegui admitir aquilo como algo natural. Aqui fica uma
opinião pessoal, apesar de ser uma cidade sensacional, percebo que foi a cidade da viagem que menos me caracterizei.

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Deixando de lado opiniões vamos aos fatos...
Acordei pra variar de ressaca da balada da noite anterior e fui encontrar os brasileiros, Gabriel, Bruno e
Victor, para o almoço de despedida, eles também estavam partindo de Amsterdan, e além disso ainda iam ao passeio pelo museu da Anne Frank, e eu tinha alguns bares a desbravar no meu roteiro, e assim segui. Iniciei pelo De Prael, um bar muito bom, com ótimas cervejas e um atendimento um pouco mais
atencioso. Já havia visto na internet vários comentários positivos, e as expectativas foram atendidas.
Acabei despendendo mais tempo aqui neste local, com essas qualidades acima citadas quis aproveitar
mais, então pedi papel e caneta, e fiquei ali gravando os registros de uns dias anteriores da viagem para o site. E além disso, na mesa do lado um cachorro, mais um motivo para pontuar positivamente o bar, quem trata esses amigos de forma especial, merece minha classificação especial. E aqui para quem não viu meus registros sobre Praga, lá eles tem todo um cuidado e tratamento diferenciado com cães também, vários locais aceitam cães naturalmente, e isso foi algo que me encantou na Europa, e mais marcante na capital Tcheca.

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Anoiteceu e guardei como saideira a visita ao Proeflokaal Arendsnest, um bar meio pequeno, até meio
apertado, mas com ótimas opções de cerveja. Tomei algumas e deixei para a verdadeira despedida de
Amsterdan uma Oak Aged batch 25, ou seja, 25º aniversário. Explico um pouco melhor sobre essa edição da cerveja da La Trappe no dia 12/09 do Diário da Viagem, é só clicar aqui para conferir. E novamente percebi que essa cerveja é diferenciada, desde a hora do pedido até a saída do bar, e vou explicar. Logo que pedi o garçom já faz um atendimento diferenciado, uma cara de surpreso para um pedido feito por quem parecia um mendigo entre todos os engravatados do bar. E quando a garrafa vem, ela está numa caixa toda especial, que chama a atenção dos clientes, e alguns até pediram pra ver a caixa. Na verdade eu que senti estranheza com a estranheza dos outros, não é possível que isso seja novidade num país que essa garrafa custa cerca de 15 a 20 euros, mal sabem eles que isso no Brasil é difícil de ser encontrado e o preço aproxima de R$ 250,00 à R$ 300,00. Para servir, aquele ritual de despejar meia garrafa, agita o que sobra e despeja o resto. E pra fechar o processo diferenciado desta cerveja vem a hora de levantar da cadeira e ir embora. Como ela tem o teor alcoólico de 11%, foi envelhecida em barril e é bem encorpada, quando chega a hora de ficar em pé você percebe que não é uma tarefa tão fácil.

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E dessa forma voltei para o hotel, feliz, todo torto, sentindo o sabor licoroso da Oak Aged, e com grande
ansiedade pelo dia que se aproximava, e com ele a volta à cultura cervejeira.

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