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Conclusão

Este espaço ficou reservado para os meus relatos sobre o que aprendi com essa experiência maravilhosa.Aqui aproveito para deixar o feedback sobre assuntos relevantes que me deixavam receoso e com muitas dúvidas antes da partida, mas que agora já sei como lidar, ou o que eu deveria aperfeiçoar antes de ir novamente.

Impressionante como deu tudo muito certo
Primeiro aprendizado: se você vai pela primeira vez em um lugar onde você não tem noção do que pode
acontecer, já vai preparado para dar tudo errado. Mentira!!!! Se esse lugar é cheio de gente educada, o
transporte funciona que é uma beleza, você está disposto a aprender e se aventurar...se joga porque erros acontecerão, mas no geral tudo tende a correr da melhor maneira possível.
E não foi diferente comigo, eu saí do Brasil morrendo de medo, receoso por não dominar o inglês, não
entender como funcionava o transporte, não saber como seria recebido, e muitas outras dúvidas que
borbulhavam na minha cabeça. Mas tudo estava minimamente planejado e já tinham alguns gastos, a
solução era ir e pronto.

Aqui só posso tecer elogios sem fim aos 5 países que visitei. Passei perrengues sim, como o dia em
Bruxelas que a bateria do celular acabou e não sabia voltar ao hostel; a caminhada de 5 km em Poperinge, cidade que não tem taxi, e eu fiz o favor de perder o horário do último ônibus; e a pior de todas, perder o voo em Munique na volta para o Brasil; percebe-se que cagadas acontecem, mas tudo se resolveu rápido e na lembrança ficam as coisas boas, e esses pequenos acidentes ficam como aprendizado.
Em resumo, no geral eu fiquei impressionado como tudo deu certo, cada voo que já havia reservado eu
consegui pegar, de todas as reservas de hotel não perdi nenhuma, todos os lugares que eu planejei estar eu estive e nas datas e horários corretos...e isso se deve muito a dois fatores: transporte de excelente qualidade e o Google Maps. Sei que parece repetitivo, mas o aplicativo funcionou 100% do tempo, eu usei demais para saber rotas em todos os tipos de transportes: trem, metro, ônibus, carro e a pé.
Dessa forma a mensagem que trago a todos é a seguinte: SE JOGA, VAI DAR MERDA, MAS VOCÊ
VOLTARÁ REALIZADO.

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Se Joga - by Max Motta www.uilustremax.j
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Sobre o meu nível de inglês
Não falar inglês fluente é normal para brasileiros, todos nós sabemos que é o idioma mundial, mas não
nos esforçamos o tanto que deveríamos para dominá-lo. Aí tem gente que deve pensar: esse cidadão tá
falando besteira, eu domino o inglês. Maravilha, fico feliz por você que é exceção entre os brasileiros,
você terá muito mais facilidade que eu lá fora. Agora quem tem o inglês básico, não se intimide, vai
porque eu sobrevivi com esse nível de conhecimento do idioma. Claro que enquanto mais você dominar
esta língua mais fácil se torna a “sobrevivência”, mas nada impede um maluco de ir beber as melhores
cervejas do mundo, nem mesmo a necessidade de se comunicar com sinais e um inglês horrível.
O que percebi é que a cultura no Brasil, sobre a importância de aprender inglês, é defasada. Aqui quem
tem uma graninha sobrando aproveita para pagar um cursinho de inglês, e além disso cada um estuda da forma como lhe convier. Mas me parece que o inglês é somente mais uma matéria que você precisa
estudar para passar de ano, e dessa forma as pessoas aprendem o idioma, mas não é algo natural como deveria ser.
E sabe por que falo isso? Porque percebi na Europa que todas as pessoas, independente da nacionalidade, falavam inglês, mas não um inglês que se estuda na escola para fazer prova, elas tinham o inglês como se fosse sua primeira língua. Conheci japonês, coreano, alemão, croata, suíço, holandês, russo...e todos falavam o mesmo dialeto, apesar de cada um ter o idioma primário do respectivo país. E aí alguns vão falar: Ahhhh, mas na Europa é comum e blablabla. Então para de inventar desculpa, porque conheci mexicanos, chilenos, argentinos lá que falavam inglês fluentemente também.
E aqui o recado que passo é o seguinte, estude o máximo que puder desta língua, mas não deixe de ter
uma experiência sensacional caso não tenha o domínio. Pode ser uma alternativa o adiamento da viagem para aperfeiçoamento da comunicação, mas um básico já me permitiu realizar todo meu planejamento, inclusive em cidades pequenas de interior onde ninguém falava inglês. Agora, melhor que enrolar e adiar a viagem pra ficar estudando inglês aqui, é ir logo e ficar o dia inteiro ouvindo e falando somente neste idioma, isso sim é a melhor forma de aprender, na marra.
Outra dica, e puxando a sardinha para o google denovo, tenha instalado o aplicativo do Google tradutor,
ele salva vidas.

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Sobre a quantidade de roupa
Nunca havia ido à Europa, então fica difícil acertar o tamanho da mala, além da quantidade e tipos de roupas a levar. O planejamento foi realizado de acordo com pesquisas na internet, pensando no clima e o tempo que ficaria lá.

As roupas para viagem não dependem só do clima, isso acaba sendo meio pessoal, cada um reage ou sente o clima de uma forma diferente. Além disso, em 30 dias poderiam ter mudanças de clima e temperatura. Nada como a experiência para nos trazer conhecimento. E por isso tento passar essas dicas de acordo com o que passei lá para servir de referência aos demais.

Em resumo percebi que levei roupa a mais, mas também nada muito exagerado, acho que 10 a 15% a menos estaria na medida.

Então abaixo coloco o que levei de roupa, além do que foi no corpo(tênis, camiseta, moleton e a calça):

- 17 camisetas

- 2 moletons

- 3 pares de tênis

- 2 calças

- 15 cuecas

- 12 pares de meia

Além do perfil de cada um no que se relaciona ao clima, ainda há outros aspectos:

- hospedagens(dependendo do local facilita ou dificulta a lavagem das roupas);

- tempo da viagem

- pretende repetir roupas? vai lavar roupar e utilizá-las novamente? vai comprar roupa durante a viagem?

Esses e outros questionamentos devem ser feitos antes de iniciar a seleção das vestimentas para colocar na mala.

Eu pessoalmente pretendia repetir as roupas, lavar o mínimo possível e não iria comprar nada lá.

No início separei uns 3 conjuntos de roupa para ir fazendo rodízio na primeira semana e não usar tudo de uma vez, para não perder o controle.

Nos primeiros dias já derrubaram cerveja na minha calça e tive que lavar no banho, e ela ficou uns 2 dias para secar. Estava no hotel em Praga e ficaria lá uma semana, que sorte. Na maioria das cidades eu acabei ficando 1 ou 2 dias, e essa calça não teria tanto tempo para secar.

Fui economizando o máximo de roupas e repetindo-as a medida do possível, pois não ficaria muito tempo em cada cidade um fator complicador para deixar roupa em lavanderia, além do gasto que poderia ser dispensado.

No meio da viagem eu resolvi lavar todas meias e cuecas já usadas, uma preocupação a menos, o resto fica mais fácil de usar mais vezes sem lavar.

Na medida que foi passando o tempo as roupas mais usadas fui colocando numa sacola e pegando as mais limpas, e sempre tentando economizar o máximo para não faltar.

Quando cheguei em casa fiz uma breve análise e percebi que não cometi nenhum exagero, poderia ter levado pouca coisa a menos.

Se eu lavasse as cuecas pelo menos mais uma vez, ao invés de somente no meio da viagem, além da roupa do corpo, poderia ter feito a mala com:

- 14 camisetas

- 1 moleton

- 3 pares de tênis

- 2 calças

- 13 cuecas

- 10 pares de meia

Claro que existem diversos fatores que diferenciam as necessidades de vestimenta em uma viagem, além dos que eu já falei(clima e duração), tem-se o estilo da viagem. Pode ser em família, em casal, com amigos, mochileiro sozinho ou com mais gente...famílias diferentes precisam de roupas diferentes, mesmo que a viagem seja sozinho uma pessoa levaria um conjunto de roupa completamente diferente de outra...

Eu não senti calor, mas frio sim, uma noite, que chegou a cerca de 3º, mas facilmente resolvido com um moleton, o que poderia não ser suficiente para uma pessoa mais sensível.

Então deixo aqui um relato da minha experiência, que serve como base/norte para interessados, mas cada um conhece suas próprias necessidades e ouvindo-as que você vai encher a sua mala.

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Sobre gastos

Assim como minhas conclusões sobre roupas, a questão de gastos também é muito particular. Depende do objetivo da viagem, quantas pessoas vão, quantas estarão sob sua responsabilidade financeira, sua resistência quanto aos deslumbres, a exigência da estadia e transporte....dessa forma vou focar na minha experiência e espero que sirva como base para quem procura um norte, nem que seja pra descartar completamente e adotar outros métodos.

Conforme descrevi no item INTRODUÇÃO, no menu, iniciei o planejamento da viagem com mais de 2 anos de antecedência, e obviamente uma das principais preocupações era a o montante que gastaria, cheguei à conclusão que cerca de 20 mil reais seria suficiente. Tinha como objetivo da viagem um tour cervejeiro, ou seja, a grana seria gasta em cerveja, tour cervejeiro, fábricas de cerveja, museus de cervejas, bares e restaurantes. Não iria gastar com compras. Eu iria sozinho. Aluguel de carro somente por 4 ou 5 dias, os outros 25 dias seria de metrô, trem e ônibus. Não fazia questão de hotéis chiques, mas também não pretendia ficar em quartos compartilhados. Aviões foram nas viagens maiores: Brasil para Europa, Praga para Bruxelas, Bruxelas para Munique e Munique de volta ao Brasil. Fazendo o levantamento dessas informações e mais algumas cheguei à previsão de gastos no valor acima citado, 20 a 25 mil reais.

Acabei gastando mais que o previsto, mas da forma que fiz não chegou a pesar tanto. Comprei todas as passagens e algumas programações com mais de um mês de antecedência, no cartão de crédito, e levei 20 mil em espécie. Dessa forma essa grana foi para curtir lá, paguei os hotéis e as demais programações em dinheiro. Resumindo, meus gastos totais chegaram a cerca de 30 mil, sim 10 mil a mais que o planejado, mas no retorno ao Brasil refleti e vi que, apesar de ter gasto bem mais do que o planejado, não gastei muito mais do que deveria. O euro estava beirando os 5 reais e isso pesou muito.

Fazendo um apanhado das informações relacionadas aos gastos, e realizando um comparativo entre “planejamento de gastos” X “gastos reais”, chego a conclusão que gastei mais ou menos o que deveria, tendo somente um sentimento de que poderia ter gasto um pouquinho mais com alguns itens que não trouxe pro Brasil por falta de espaço na mala.

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Demais assuntos
Em Breve serão incluídos os seguintes assuntos:

- Sobre gastos

- Sobre o transporte

- Sobre compras

- O que faltou na viagem

- Feedback sobre os principais lugares visitados

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