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Dia 16 - 14/09/2018
Dia da semana: sexta-feira
Local: Amsterdan/Holanda
Hospedagem: Budget Hotel Tourist Inn
 
Lugares obrigatórios: Heineken Experience

Hoje a programação do dia se resumia na visita à Heineken Experience. Acordei tarde tendo em vista a saída da noite anterior, e fui direto para lá.

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Este tour no museu de uma das cervejas mais consumidas no mundo é bem interessante, mas novamente cito o fator “repetição”. Como fui em vários tours, museus e fábricas, chega uma hora que não se vê mais novidade. Com certeza é um passeio que vale à pena, mas quem já fez alguns passeios parecidos não vá esperando grandes novidades. Tudo começa como sempre, apresentação da história da família que criou o produto e a história da própria cerveja também. Tem uma parte interessante onde estão expostas as garrafas da Heineken em ordem cronológica, e assim também encontra-se a apresentação evolutiva dos rótulos. Este passeio tem algo que o diferencia das demais fábricas, pois aqui a Heineken deixa o tour com um viés mais futurístico, e no meio do passeio são disponibilizados vários jogos, brincadeiras, filmes 3d em mini salas de cinema, vídeo games e uma diversidade de opções para se divertir, e dessa forma torna a experiência um pouco mais animada. E para fechar com chave de ouro vem a grande surpresa, o que realmente o coloca em outro tipo de tour cervejeiro, um pub bem bacana, onde a galera fica conversando, se conhecendo, trocando experiências e bebendo a cerveja servida por você mesmo.

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Não posso dizer que este tour é melhor ou pior que os outros, ele simplesmente tem uma pegada diferente porque esta é a proposta, assim como as outras fábricas tem uma proposta mais voltada a cultura e não pretendem tornar a experiência um tipo de boate.

O que importa é que ali acabei conhecendo 3 brasileiros um pouco mais novos, e que tiveram uma oportunidade de ouro, e estão curtindo a experiência de estudar cada um em um país diferente da Europa. Curti demais os caras e, ouvindo as histórias, vejo que foi algo que eu não tive, e apoiei esta iniciativa da garotada e dou a maior força para quem puder fazer uma “maluquice” dessas. Os três se chamavam Gabriel, Bruno e Victor, peças raras, e que imediatamente já me incluíram no grupo e iniciamos os planos pra noite de sexta-feira.

Tive que voltar pro hostel pra descansar e recuperar as energias que ainda falhavam da noite anterior. Depois das baterias recarregadas saí com a galera do hostel para conhecer melhor a Red Light à noite. Fizemos um verdadeiro tour com quem conhecia bastante aquele distrito. Passear à noite ali naquela área me fez estranhar coisas que imaginei que nunca seriam tratadas tão naturalmente, não são coisas tão de outro mundo, mas que por aqui fazemos no mínimo fora do olhar da sociedade. Fomos no Bulldog The First, um coffee shop, onde as pessoas fumavam maconha tranquilamente, um ambiente que pra quem não curte esse tipo de coisa fica meio pesado até por causa do cheiro. E pior, não tem cerveja. Então aguardei a galera e fomos rodar nas ruas para ver as meninas nas vitrines, algo que caracteriza a cidade, um show à parte. Visitamos também cabines que paga-se para ver cenas entre um casal, como um filme pornô ao vivo, todo dia muda o a cena em cartaz e com novos artistas. Faltou visitar a Casa Rosso, um teatro com peças que encenam sexo, mas também acho que já tava bom por uma noite, além de ser meio salgado o preço.

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Perto da meia noite estava na hora de mudar a galera, estava rodando na Red Light com o pessoal do hostel, e acabei recebendo mensagem dos brasileiros que estavam indo me buscar para irmos pra uma balada. Passaram lá de bicicleta e de carona na bike de um deles fomos para a Paradiso, uma boate numa antiga igreja, um lugar muito bacana. A casa de show tinha dois andares, o primeiro onde rolava o eletrônico, e uma área no subsolo com músicas latinas.

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Os meninos tiveram que ir embora mais cedo, e pra variar fiquei sozinho, uma viagem dessa só acontece uma vez, e cada segundo vale ouro. Só saí da boate quando fechou, e ainda trocando ideia com o DJ. O cara era do Suriname, e quando falei que era brasileiro ele abandonou o palco pra ir conversar comigo, até a hora de fecharem as portas e os seguranças pedirem pra eu e o DJ  nos retirarmos, é mole? O DJ sendo retirado da festa que ele mesmo tocou. Vivi pra ver coisas como essa.

Daí sobrou somente tempo pra lanchar e ir dormir.

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