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Dia 13 - 11/09/2018
Dia da semana: terça-feira
Local: Antuérpia/Bélgica
Hospedagem: Century Hotel Antwerpen Centrum
Lugares obrigatórios: Mosteiro Trapista Achel
e bar Kulminator

Mais um dia para desbravar mosteiro cervejeiro, e hoje era o Achel. Adianto logo que foi bem cansativo, o que mais tive trabalho para chegar, praticamente a manhã e a tarde toda para ida e volta, tudo isso porque estava sem carro ou pelo menos uma bicicleta. Caso queira conhecer este mosteiro e não tenha o mínimo de disposição(vou detalhar mais à frente a aventura), alugue um carro ou bicicleta, senão vai caminhar bastante.

Então vamos lá. Para já começar uma preparação do psicológico, informo que do meu hotel(maiores detalhes na INTRODUÇÃO) até o mosteiro foram cerca de 3 horas. Sem mais enrolação, fui para a Antwerpen Central Station que ficava de frente pro hotel, de lá peguei o trem para a estação de Neerpelt, são cerca de 1 hora e 20 minutos nessa viagem.

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Chegando na estação já tinham várias paradas de ônibus ao lado, e de lá eu pegaria o próximo transporte. Mas aqui neste momento fiquei muito curioso. Estava chegando numa cidade bem pequena no norte da Bélgica(cerca de 16 mil habitantes), e fiquei intrigado ao perceber algumas situações. A primeira percepção é de que só haviam adolescentes ali, espalhados nas paradas de ônibus conversando, todos com mochila como se estivessem aguardando para o início da aula ou saindo da escola. Segunda coisa é que de uns 30 adolescentes apenas um era menino, o restante eram garotas. Fui numa das paradas pedir ajuda para encontrar no maps o meu destino, e ficou claro que falar inglês era uma exceção, somente uma das crianças entendia, e mesmo assim, muito pouco o que eu estava falando. Depois de tudo resolvido soou um alarme, que parecia um chamado da escola e todos sumiram rapidamente, fiquei sozinho na parada e acho que sozinho na cidade também, parecia filme do "Walking Dead". Até chegar meu ônibus, que demorou cerca de 20 minutos passaram no máximo umas 10 pessoas de bicicleta, e somente pessoas idosas do sexo masculino.

Resumindo, fiquei meio perplexo pela quantidade de adolescente meninas, e o tanto de idosos homens, sei lá, algo não encaixava, mas.....

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Bem, após esse desabafo, voltemos ao itinerário. Então, após a viagem de 1 hora e 20 de trem da Antuérpia para Neerpelt, tomei o ônibus da linha 18A, com destino a última parada, Achel Statie, o que durou cerca de 15 minutos. Daí para frente parti à pé cerca de 3,5 km em mais ou menos 50 minutos, nada que possa deixá-lo preocupado, é uma caminhada maravilhosa, que se passa numa estrada pouco frequentada, o maior movimento é de pessoas indo e vindo de bicicleta, muito som de natureza e uma sensação agradável, resumindo, um ambiente propício aos bons pensamentos e sentimentos.

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Apesar de toda essa canseira, tive a recompensa. Chegando no restaurante o clima ensolarado pediu umas taças de cerveja e uma torta. Quanto à bebida é inquestionável o altíssimo padrão, mas deixou a desejar um pouco no que se refere à comida. Não tinha cardápio e nada salgado, tive que comer uma torta doce mesmo. Apesar da canseira para chegar e não conseguir matar a fome como esperava, isso é infinitamente pequeno perto da sensação de estar bebendo a Achel na fonte, isso não tem preço.

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Na volta, como sempre, só fazer o caminho inverso, caminhada de 3,5 km, ônibus na estação Achel Statie rumo à estação central de Neerpelt, e o trem para a estação central da Antuérpia.

Merecia um pequeno descanso, pensei em dormir um pouco, mas isso eu faria quando voltasse ao Brasil, então me arrumei e parti rumo aos bares da cidade.

Encontrei um bem comentado na internet e resolvi conhecer. O nome do bar é Paters Vaetje, um barzinho bom, com boas cervejas. Tomei 2 e fui embora, tendo em vista dois motivos: o frio que estava chegando e a visita obrigatória ao Kulminator novamente.

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O Kulminator era mais fechado e um pouco mais quente, e além disso tinha muita opção de cerveja que eu precisava conhecer antes de ir embora da Antuérpia. E se no dia anterior havia bebido uma cerveja de 30 anos atrás, hoje era a chance de bater esse recorde, e por que não tomar uma cerveja de 1975? Uma garrafa guardada há 43 anos, estava até empoeirada. Degustei esta e mais umas 3 ou 4 garrafinhas, e voltei pro hotel com uma baita sensação deliciosa de missão cumprida.

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