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Dia 20 - 18/09/2018
Dia da semana: terça-feira
Local: Chimay
Hospedagem: Auberge Poteaupre
Lugares obrigatórios: Mosteiro Trapista Chimay

Um dos dias mais especiais da viagem e que não tem muitos detalhes. Mas o que faz da data 18/09 tão especial? Simples, primeira vez na vida que dormi no hotel de uma cervejaria, mais especificamente de um mosteiro cervejeiro, e mais especificamente ainda, o hotel do mosteiro que fabrica a Chimay. A ansiedade era enorme, lembro que foi a primeira compra que fiz da viagem, com mais de 6 meses de antecedência realizei o pagamento da reserva de um quarto para o dia 18/09. Não se assuste, caso um dia você pretenda dormir neste hotel, é bom você garantir a reserva com pelo menos 4 à 5 meses de antecedência, pois são somente 7 quartos, e com uma grande concorrência. Para te ajudar, aqui passo o link com maiores informações: https://chimay.com/auberge-de-poteaupre/.

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Bem, começando o dia acordei em Poperinge, cidade que me hospedei para conhecer o mosteiro que fabrica a Westvleteren. Como descrevi no diário referente ao dia 17/09, foi uma das maiores decepções que tive na viagem, pois o restaurante estava fechado...mas sentia que o dia 18 não me decepcionaria, e assim foi, tive um dia maravilhoso.

Saindo de Poperinge, bem ao oeste da Bélgica, coloquei as coisas no carro e parti rumo ao Auberge de Poteaupre, o hotel da Chimay, ao sul da Bélgica. Esta viagem, como as outras foi bem tranquila, cerca de 180 km, passando por diversas cidades bem pequenas mas lindas, com um estilo medieval e muito organizadas. Difícil andar 20 km sem passar por uma cidadezinha dessas, então não se preocupe, é uma rota que facilmente vai te deixar maravilhado.

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Em 2 horas e meia cheguei ao hotel e fui direto ao restaurante, curtir a paisagem, e óbvio, comer do bom e do melhor que os monges deste mosteiro tem a oferecer.

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No cardápio vi uma promoção que, escolhendo uma entrada, um prato principal e uma sobremesa, tinha direito a beber uma taça de 250 ml de qualquer Chimay. Entrei de cabeça, escolhi como entrada um queijo que não lembro o nome mas era como se fosse à milanesa, e foi uma das coisas mais gostosas que comi nesse um mês na Europa. O Prato principal foi um macarrão muito bom também, e a sobremesa um sorvete que também estava uma delícia. Ganhei a taça de 250 ml, mas claro que não pararia por aí, ainda mais que estava “em casa” era só subir a escada do restaurante e estava no quarto. Pedi logo uma tábua de degustação com mais 3 taças de diferentes tipos de cervejas.

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Depois do almoço fui na lojinha, e ficou difícil segurar, ali tem garrafas de edições limitadas da Chimay, algo valiosíssimo para quem entende um pouco dessa cultura maravilhosa que é a cerveja. Comprei 2 garrafas, a Première e a Grande Rèserve, e subi pra conhecer o quarto.

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Primeira coisa a se verificar com certeza é o que tinha lido na internet, a geladeira cheia de garrafas de Chimay. Depois fiquei curtindo a vista da janela que dava pra uma “floresta”, com uma sensação muito bacana, ainda mais quando foi chegando às 19:00 que fechava tudo e só ficavam os hóspedes do hotel nos respectivos quartos. Aproveitei este fim de tarde e início da noite para ficar morgando na banheira e lavando cuecas e meias. Não tinha muito o que fazer, somente beber, escrever minhas memórias da viagem e curtir esta vista abaixo:

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Uma observação para internautas de plantão, o wifi lá é só de enfeite, não funciona, pelo menos quando eu estava lá, e pra tirar dúvidas não são todos os funcionários que falam inglês, lá o idioma é francês, então poupei a canseira e usei meu chip mesmo.

O sono foi chegando, com o ar condicionado gelando, me deitei e fiquei curtindo a sensação de um sonho realizado.

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