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Dia 19 - 17/09/2018
Dia da semana: segunda-feira
Local: Poperinge/Bélgica
Hospedagem: Hotel Palace
Lugares obrigatórios: Mosteiro Trapista Westvleteren

A despedida de Amsterdan foi logo cedo. Chegou o momento que mais me perturbava, estava ansioso e com muito medo de dirigir na Europa. Até agora só havia utilizado a maravilhosa rede de transporte público, mas os próximos 4 dias me obrigavam a alugar um carro. O motivo é que dos dias 17 à 20 eu iria em pequenas cidades do sul da Bélgica, para conhecer os outros 4 mosteiros cervejeiros. Até tinha ônibus para estes destinos, mas eram viagens muito demoradas apesar das pequenas distâncias, cerca de 100 km entre cada uma. O objetivo era ficar um dia em Poperinge e conhecer o mosteiro Westvleteren, um dia no próprio hotel do mosteiro da Chimay, um dia em Dinant para conhecer o mosteiro da Rochefort e o último dia ficaria em Florenville para conhecer o mosteiro da Orval.

A solução: alugar um carro. Verifiquei que ficaria mais barato retirar e devolver no mesmo país. Então saí de Amsterdan, na Holanda, de trem para Antuérpia, na Bélgica, e lá aluguei o carro, e a devolução seria em Bruxelas.

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E agora vamos à correria do dia. Saí cedo de Amsterdan, peguei um trem rumo à Antuérpia, viagem com duração de 1 hora e 20 minutos, bem tranquila. Na chegada fui direto à loja da Europcar na própria estação. Fechei o aluguel do carro para devolução em Bruxelas, no dia 21, no valor de 238 euros. Da Antuérpia parti rumo à Poperinge, bem ao extremo ocidente Belga. Pelo que vi na internet a população dessa cidade era de quase 20 mil no ano de 2006.

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Motorizado agora, cheguei e fui direto ao restaurante do mosteiro Westvleteren, o In De Vrede. E aqui foi meu maior “desapontamento” da viagem, dei de cara com a porta do restaurante fechada, descobri que era feriado, nem sei de que, com essa "cagada" no meu dia, nem pensei em perguntar. O principal objetivo da viagem era beber as cervejas dos 7 mosteiros na fonte, o que não foi possível aqui, então tirei algumas fotos e fui procurar meu hotel.

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A cidade com os fatores acima citados(população pequena e feriado) naturalmente tinha pouquíssima gente na rua. O hotel me surpreendeu positivamente, os quartos eram customizados com marcas de cervejas belgas, e mesmo sendo simples, eram bons.

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Deixei as coisas no quarto e fui andar na cidade, e o que me chamou a atenção é que apesar de pouco movimento tinha um grupo de crianças perto do que parecia uma escola junto com um adulto, penso eu que seja um professor. Fiquei com a impressão de que mesmo com feriado as crianças estavam em aula. Seguindo em frente cheguei a uma praça com restaurantes ao redor, e ali sim, um pouco mais de movimento. Escolhi o Restaurante Amfora para almoçar e tomar uma gelada acompanhada de um macarrão muito bom.

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Voltei ao hotel para aquele descanso a fim de conhecer outro restaurante a noite, que ideia brilhante, “parabéns Alexandre, numa cidade que não tinha ninguém nem durante o dia, com feriado em plena segunda feira, e você achando que vai ter alguma coisa à noite por volta das 22:00 hrs”. Exatamente, me LASQUEI. Rodei a cidade toda me sentindo num cemitério, até que vi uma luz ao longe, e resolvi num último pingo de esperança não morrer de fome. Que sorte, era uma pequena lanchonete de um árabe, que me serviu um ótimo Kebab, que encerrou meu dia antes de ir dormir.

Penso que a ansiedade estava muito grande antes desse dia tão “mais ou menos” e acabei meio decepcionado, mas meu sentimento é de que amanhã não terá erro, dormir no hotel da fábrica de uma das cervejas que mais gosto não tem chances de dar errado. Vamos dormir que amanhã vou conhecer a Chimay.

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